Tecnologia ganha protagonismo na preparação das equipes do MOTO1000GP

O uso de tecnologia nas equipes do MOTO1000GP tem crescido a cada etapa, consolidando-se como uma ferramenta estratégica no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Sensores, sistemas eletrônicos, telemetria e análise de dados são aplicados de forma cada vez mais sofisticada para elevar a performance dos pilotos e extrair o melhor de cada moto, valorizando o nível técnico do esporte nacional.

A adaptação acontece pista a pista, respeitando o regulamento técnico específico de cada categoria e considerando as características de cada marca de moto. É um trabalho de engenharia de precisão, desenvolvido sob medida para alcançar o equilíbrio ideal entre performance, controle e segurança.

Essa realidade é vivida intensamente por equipes como a PRT, Agem Racing e Ipiranga Lubrificantes Camargo Bioleve Racing. A PRT, maior equipe do campeonato, é comandada por Pitico, que também atua como chefe de equipe e preparador. Ele lidera a parte eletrônica das motos, com foco em motor e auxílios de performance. Juntas, as três equipes comandadas por ele têm mais de 10 pilotos. O trabalho envolve o desenvolvimento dinâmico de suspensão, definição de mapas de combustível e ajustes eletrônicos que podem otimizar o desempenho da moto para cada piloto, condição da pista e tipo de traçado. Os recursos são aplicados nas motos da GP1000, GP600 e Daytona 660 Cup, sempre adaptados ao regulamento técnico e às necessidades de cada equipamento.

“A preparação de uma moto de competição envolve ajustar motor, suspensões e eletrônica de forma combinada, porque cada alteração em uma área afeta outras partes da moto. Investimos em tecnologia e equipamentos que ajudam a entender e melhorar a moto como um todo, como o dinamômetro de suspensões, que utiliza dados da telemetria e sensores especiais para simular na bancada todos os movimentos das suspensões durante uma volta na pista. O mesmo vale para a eletrônica, embora cada sistema funcione de forma diferente e exige ajustes específicos. É fundamental que o piloto interprete corretamente o que acontece na pista, já que a maioria ainda não utiliza telemetria completa com sensores de suspensão, freios e motor. Na GP1000, pilotos que contam com todos os sensores de telemetria trabalham em conjunto com o engenheiro, que pode identificar, por exemplo, quando é preciso aplicar mais pressão no freio para a suspensão dianteira funcionar corretamente. Antes de ajustar a moto, o piloto precisa ajustar sua pilotagem para não comprometer os resultados”, explica Jose Carlos Moraes, o Pitico.

A parte de engenharia de corrida e telemetria fica sob responsabilidade de Marcelo Manna da RaceMann, que faz a conciliação entre os dados e as percepções dos pilotos. Além da análise de dados, Manna atua diretamente como mentor técnico, com foco na otimização de performance individual, através de ferramentas como telemetria (análise de dados da moto), videometria (análise de imagens coletadas curva a curva), e a combinação destes dados em informações para pilotos e para a calibração eletrônica executada pelo Pitico .

“A PRT e a RaceMann trabalham juntas. Nosso foco principal é a melhor performance, com maior segurança para os pilotos e equipamentos.  É um trabalho complexo e individualizado, que incluí dados de GPS, mas é principalmente baseado na análise telemétrica de dados extraídos da ECU da moto e nos canais matemáticos desenvolvidos pela RaceMann. Esses canais permitem analisar graficamente indicadores de performance baseados na física, que apontam relações de causa e efeito para aderência, velocidade, traçado, modificações de ajustes e etc. Esses dados são parte do acompanhamento técnico que fazemos com nossos pilotos, e as conclusões podem ser acompanhadas da videometria, uma análise de imagens quadro a quadro, de pontos importantes da pista, permitindo a visualização de erros e melhores práticas, técnicas e de traçado”, destaca Manna.

“A Race.Mann atua com base em três pilares: dados confiáveis, já que o GPS e o acelerômetros podem ser imprecisos, por isso é essencial usar ao menos os dados da ECU; priorização de riscos, um exemplo é que os pilotos devem evoluir primeiro nos pontos mais seguros da pista antes de buscar trechos mais arriscados, e análises completas, para termos uma avaliação mais completa, cruzando como velocidade, aceleração, inclinação e controles para entender se o limite está na moto ou na pilotagem”, completa o mentor das equipes.

INGRESSOS E CREDENCIAIS - CASCAVEL (PR) - 31 DE AGOSTO

Os ingressos para a etapa do MOTO1000GP em Cascavel já estão disponíveis no Sympla e em pontos de venda físicos, com opções para diferentes experiências a partir de R$15,00. A compra antecipada das credenciais Club GP VIP e Club GP Paddock garante um boné oficial do MOTO1000GP. Também estão à venda os Combos Família, que incluem quatro credenciais com preços promocionais, ideais para grupos que desejam curtir o evento com mais economia.

Club GP VIP: acesso exclusivo a uma área privilegiada acima dos boxes, com coquetel e bebidas disponíveis no domingo em horário estabelecido.

Club GP Paddock: espaço com visão privilegiada para acompanhar a competição de perto, sem coquetel e sem bebidas.

Paddock Promo: espaço com visão privilegiada para acompanhar a competição de perto, sem coquetel e sem bebidas.

Ingresso Arquibancada: opção mais acessível para curtir as corridas nas arquibancadas do autódromo.

O evento oferece estacionamento gratuito (sem seguro) para carros e motos em todas as categorias de ingresso.

PONTOS DE VENDA FÍSICOS EM CASCAVEL E REGIÃO

Arco Verde – Kawasaki: av. Brasil, 4446 – Cascavel
Saki Motos – Suzuki: av. Rocha Pombo, 1436 – Pacaembu – Cascavel
Motopark – Honda: av. Brasil, 1705 – Cascavel
Motopark – Honda (Toledo): av. Parigot de Souza, 1765 – Toledo
Moto Forte: rua Cuiabá, 4775 – Alto Alegre – Cascavel
Euro Import – BMW: av. Tancredo Neves, 1585 – Cascavel
Sodder – Yamaha: av. Parigot de Souza, 4015 – Toledo
Bibbos – Motonáutica: av. Brasil, 2262 – B – Cascavel

O MOTO1000GP, que é o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, segue todos os protocolos de segurança exigidos pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). O campeonato conta com o patrocínio da Yamaha, Triumph, Motul, Pirelli, BMW Motorrad, Suhai Seguradora e Ducati, e o apoio da Revista Duas Rodas e da plataforma Motorsport.com. As corridas são transmitidas no canal do YouTube do MOTO1000GP, no BandSports em rede nacional e em sete países pelo canal New Brasil, também do Grupo Bandeirantes de Comunicação, além do Canal RACER Brasil.